Live Like a Knight || cap. 28

quinta-feira, fevereiro 09, 2017




- A menina tem de ser compativel. Ou seja tem de ser 0-
- Eu sou 0-, mas pode fazer os testes para confirmar - disse Rafaela determinada
- Sendo assim, tudo bem.
O médico levou Rafaela acompanhada por Luís até uma sala onde se encontrava uma enfermeira com tudo já pronto para retirar sangue à primeira pessoa que ali entrasse. Como a jovem não suportava as seringas. Mais uma vez respirou fundo aconchegando-se dentro do casaco de Michael. O pensamento permanente na sua mente era que tudo isto era para o bem do seu papá, o facto de Luís estar ali a acompanhá-la também a deixava mais calma, mantendo-se com uma postura mais calma e tranquila. A menina tirou a manga do casaco do braço que não estava ferido, ocultando assim a ferida perante Luís. Depois pediu a Luís para se aproximar dela, e enquanto a menina encostava  a cabeça no tio a enfermeira tirava o sangue necessário. Depois sorriu para a menina.
- Desculpe menina... chama-se Knight?
- Eh? - gemeu a menina espantada - Sim!
- Oh! Muito bom trabalho aqui, Knight - disse sorrindo
- Ainda aqui! - disse o médico voltando - Bem, o Sr. Knight vai ser transferido para um quarto agora, quando a transfusão terminar poderão levá-lo para casa. Mas atenção: repouso absoluto nos primeiros 2 dias, está bem?
- Ok!
- Podemos ir vê-lo?
- Claro menina, é normal que ele esteja um pouco fraco ou até mesmo a dormir... mas está no quarto 37, no quarto andar.
- Que bom! - a menina com a pressa de ir ter com o seu pai e sair dali levantou-se demasiado rápido o que fez com que ficasse tonta e perdesse as forças, Luís foi em direcção a ela para a apanhar, não deixando que ela caísse
- Idiota! Já deverias saber que depois de dar tanto sangue é normal que fiques tonta!
- Desculpa....
Quando chegaram ao quarto onde estava Michael, Rafaela sofreu um aperto no peito ao ver o seu pai deitado numa cama de hospital ligado a uma máquina que mostrava todos os batimentos cardíacos e um saco com sangue que entregava-lhe o sangue dela. Luís apercebeu-se disso, pegou numa cadeira colocou ao lado da cama sentou ali a menina e disse
- Viste? O Mike está bem. Daqui a nada já está a dar-nos na cabeça, vais ver.
A jovem sorriu olhando para o tio e levando o seu olhar para o seu pai. Passado um tempo, a pequena Knight deixou-se dormir na cadeira. Luís ao olhar para ela sorriu. Pensava que ela deveria estar bastante cansada. Vagueava pelo instinto de Luís uma sede de vingança para quem fez tal coisa à pequena. Ao retirar o casaco, ele pôde notar várias feridas no seu corpo, notando também as feridas nas suas pernas, mãos e cara. Como ele odiava aquela mulher. Ele não a odiava pelo que essa mulher lhe fez no passado, mas o que ela fez com Michael e Rafaela, isso sim, deixava-o completamente louco de raiva. Ele tentava acalmar a menina, mas estava tão ou mais preocupado que ela. Foi desperto dos seus pensamentos com Michael que acordava ainda um pouco fraco. Luís sentado na cama ao lado do irmão, sorriu.
- Hey, Mike! Como te sentes? - perguntou mostrando um sorriso um pouco matreiro
- Lu...ís? - saiu da boca de Michael a seco e com certa dificuldade, este mostrava todo o espanto que sentia ao ver o seu irmão ali
- Não te preocupes, não é uma alucinação!
- Que fazes aqui?
- O meu irmão mais velho é preso e eu tenho que fazer alguma coisa, não?
- Obrigado.... e a R....
- Bem... - não sabendo como reagir aquele obrigado - depois de levares todo aquele sanguinho cute, vamos para casa, e depois repouso absoluto! Ordens do médico!
- Sangue... cute? - estranhou olhando para o saco de sangue do seu lado esquerdo, mas mais a baixo notou na sua filhota que dormia toda torta na cadeira - Foi... ela?
- Sim!
- O sangue.... é dela? - perguntou pensando que o seu irmão não tivesse entendido a sua questão.
- É! - disse sorrindo - ela até se concentrou bastante para não entrar em pânico quando a enfermeira apareceu com a seringa.
Nisto ao sentir as vozes a menina começa a acordar mas ao tocar com um braço ferido na cadeira sente uma dor aguda, fazendo com que ela abra os olhos de repente e se agarre a ferida. Mas foi quando notou que Michael estava desperto.
- Papá!! Como estás? - disse colocando-se sentada direita e aproximando-se da cama
- Estou bem... - disse sorrindo - e tu?
- Estou óptima!! ( O . < )9
Rafaela ia abraçando Michael, mas o seu braço ao tocar na cama aquela dor aguda voltou fazendo com que ela recua-se ( 0 _ < )
- O que se passa? - perguntaram Luis e Michael num misto de preocupação e estranheza
- Nada!
- Passa-se alguma coisa...
- Não é nada... (^ ^ '')
A enfermeira que havia tirado sangue a Rafaela ia em direcção ao saco de sangue com uma seringa com algo, mas foi quando ela foi contra o braço da menina e esta não conseguiu esconder que o braço lhe doía e ao que parece, a dor era grande.
- Rafaela! O que tens? - disse Michael tentando levantar-se
- É que... - dizendo de cabeça baixa enquanto tirava o casaco do pai mostrando o braço ferido - o meu braço...
Michael e Luís olhavam para o braço da menina incrédulos, como é que ela tinha o braço assim e aguentava toda a dor. Agora entendiam o porquê dessa dor.
- Oh! Venha comigo, eu trato disso! - disse a enfermeira antes que Michael tivesse tempo de dizer alguma coisa.
Sem que os Knight dessem conta, a enfermeira levou a menina dali, ainda com a seringa na mão, em pouquissimo tempo, Rafaela havia voltado à sala onde tirou sangue e desta vez estava sozinha com a enfermeira. A enfermeira esteve a vendar e a curar todas as feridas ao longo de todo o corpo da menina, para ela parecia uma eternidade o tempo que já estava ali, no entanto pensou que estava a exagerar pelo facto de estar numa sala de hospital, sozinha com uma enfermeira.
- Bem, agora só falta a vacina! - disse a enfermeira sorrindo alegremente
- O que? - sussurrou a menina para si - não.... vacinas não......
Foi então que alguém bate à porta e esta abre-se depois da enfermeira dar permissão.
- Desculpe, como ela está?
- Papá... (@ . @)
Michael ao entrar nota que a enfermeira preparava uma vacina, não entendia o porquê da sua filha levar uma vacina, mas a enfermeira deveria saber o que estava a fazer. Foi quando ao olhar para a menina notou que esta estava em pânico. Aproximou-se dela e sentou-se na cadeira em frente dela.
- Filhota, acalma-te, não é preciso estares assim...
- Mas... mais... não.... vacinas.....
Michael pegou no intercomunicador
- KITT? Urgência: Vacinas!
- Rafaela - disse KITT através do relógio - como é vacinas, vamos contar PATINHOSSS!!!
- Eh? KITT... Eu já não tenh.....
( > u <)b ( 0 _ 0 '') Rafaela foi interrompida com a voz da enfermeira
- Já está!
- Resulta! Bom trabalho, parceiro! - disse Michael ao amigo
- Eh?
- Obrigado, Michael!
- Eh?
- Pronto, já está filhota! O . <)
- EHHHHHHHH??? (O /////////////////////////// O) PAI?! KITT?! (Ò////////////////////////Ó)
A enfermeira ia a sair, mas voltou para avisar.
- Devido à vacina é normal que ela venha a ter tonturas, febre e sonolência por alguns dias. Em relação à grande ferida do seu braço aconselho a tomar comprimidos para o caso de ter dores. Pode ir para casa quando quiser.
Depois saiu. Michael achou efeitos muito estranhos para uma vacina para uma ferida. Como a medicina havia evoluído nestes anos, no entanto esperava que a sua filhota não sofresse com todos estes efeitos secundários.
- Papá, como te sentes?
- Estou bem, doí-me um pouco aqui. Mas não te preocupes, não é nada! Agora é melhor irmos que o Luís está a nossa espera com o KITT.
- Ok!
Foi então que os três Knights foram em direcção de sua casa, onde estaria toda a sua familia esperando-os impacientemente.

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