Knight Fanfiction O1

sábado, agosto 03, 2013

Aqui fica mais uma participação!! A primeira das Fanfiction, espero que vcs estejam a divertir-se e para o caso de andarem a ler LLK podem ir deixando comments para debates e conversas super cute que já começam a existir no meio dos capitulos eheheh xD
Bem, vou deixar-vos com a Fanfic de LLK escrita pela Lola-Chan. Chama-se ''Estarei sempre aqui do teu lado'' e verão como ela é uma autentica fanatica por Luís Knight! TTwTT)''8 eu sei que ela não costuma comentar muito o Pankax mas com uma história assim tão linda.... TTwTT) bem vou deixar-vos ler a fanfic de hoje. Basta click em ler mais! =3




A Mansão dos Knight. É tão bonita.... eu sempre gostei muito do clássico, não sei porquê, mas sempre deixou o meu coração sossegado, tranquilo. Sempre adorei apreciar arte e por isso acabei em artes na escola. Eu amava o que fazia, e foi ele que me incentivou a seguir o que eu amava. Olhei novamente para a casa. Estava uma noite escura e fria naquela noite de Inverno, e cada membro da família estava no seu respectivo quarto a carregar energias para mais um dia Knight.
Entrei na casa de mansinho, tive medo de acordar alguém. Às vezes sou muito tonta. Sorri ao notar isso e subi as escadas indo directamente para o quarto da pessoa pela qual eu estava apaixonada. Sim eu estou apaixonada por ele, foi o meu primeiro e único amor, olho para ele que estava deitado na sua cama. Pensei que ele estava demasiado quieto durante a noite, deveria ter passado um dia exaustivo ou assim, porque ele não parecia ser um rapaz que dormisse quietinho. A vontade de tocar naqueles lábios voltou e desta vez era tão grande que quase o beijei incontroladamente. Confesso que tive medo de mim mesma por um segundo. Mas é ele e está aqui, bem na minha frente. Se ao menos eu tivesse coragem para lhe dizer o que sinto....
- Eu amo-te... Luís... - sussurrei ao seu ouvido suavemente
Foi então que as memórias com ele passaram na minha mente. E o dia onde o vi pela primeira vez apareceu.

Eu estava à porta da sala de aula, era o meu primeiro dia na escola. Mais uma vez mudei de escola. Já sabia que não ia conseguir fazer amigos, já estava habituada a vaguear sozinha pelo mundo. Sentei-me junto da porta e peguei no meu caderno, sinto-me tão feliz quando desenho, olhei para a hora com medo de perder-me no tempo, mas como ainda tinha tempo que chegasse, deixei tudo e comecei a desenhar. O desenho, um rapaz de cabelo curto e olhos bonitos, o meu príncipe encantado. Perdi-me completamente, vaguei pela minha imaginação e o lápis parecia que fluía no caderno. Mas o meu momento de felicidade foi interrompido. Dois rapazes aparentemente mais velhos do que eu tiraram-me o caderno enquanto gozavam comigo. Eu já estava habituada a isso, senti as lágrimas nos meus olhos enquanto os sentia a encurralar-me contra a parede
- Uma menina que gosta de desenhar bonequinhos - disse um rindo
- É uma criancinha, pah! - disse o outro
Criancinha, Infantil, entre muitos outros. Não era algo novo. Decidi ganhar coragem para pegar no meu desenho, não sei porquê mas aquele desenho parecia especial. 
- Da-Dá-me o meu caderno! - gritei um pouco a medo
- O quê? Queres o quê?
- O-O meu caderno! 
Foi quando o rapaz decidiu olhar bem para o caderno, viu praticamente todos os meus desenhos e no final rindo-se pegou no ultimo que fizera e rasgou a folha em dois. Partiu o meu coração.
- NÃO! - gritei tentando chegar ao meu caderno mas o outro agarrou-me
- Pode ser que ela faça algo de jeito
Ele pegou na minha cabeça com um sorriso malévolo e depois olhando para o amigo começava a descer as mãos, eu tentei sair dali, mas eles continuavam a agarrar-me com uma força incrível. Até que desisti, perdi todas as esperanças que tinha. Foi quando senti alguém aparecer e depois ouvi um grito.
- DEIXEM-NA! 
Alguém a proteger-me... isso seria a primeira vez. Olhei para a pessoa e notei que era um rapaz, não trazia o uniforme direito, o casaco estava aberto e a camisa trazia dois botões desabotoados e estava para fora das calças, achei curioso a maneira como trazia o uniforme. Ainda hoje não sei porquê, mas.... quando ele apareceu eu senti como se a minha vida fosse mudar para sempre. 
Os outros rapazes fugiram a correr largando o meu caderno para o chão, a primeira coisa que pensei foi em pegar no meu caderno e no pedaço de folha do meu ''príncipe'', mas quando senti o meu caderno contra o peito sentia a enfraquecer-me que as pernas deixaram de ter força para segurar o meu corpo e eu caí ao chão a chorar desconsoladamente. Foi então que senti um abraço, era o rapaz que me salvara, ao que parece permanecia ali
- Já está tudo bem! - ouvi a sua doce voz sussurrando-me.
Não me perguntem quanto tempo eu fiquei ali no chão a chorar, mas esse rapaz ficou todo esse tempo comigo, finalmente acalmei e limpei as lágrimas
- Desculpa... sou uma tonta - disse enquanto limpava as lágrimas e colocava o meu caderno com cuidado no chão
- Não tens que pedir desculpa 
Olhei rapidamente para o rapaz, fiquei como que incrédula a olhar para ele, este rapaz era bastante parecido ao meu príncipe do desenho. Cabelo curto, e aqueles lindos olhos verdes, senti-me tão calma e protegida.
- Sou o Luís Knight! - corei quando ele me disse o seu nome
- Eu sou a Ami Rogers - sorri
- É um prazer conhecer-te, Ami!
Foi quando notei que ele trazia um sorriso doce, era tão lindo que o meu coração quase parou. Senti-me tão estranha, estava estranhamente feliz. Mas ao ouvir o toque lembrei-me das aulas.
- AH!!! - disse levantando-me depressa - as aulas
- Já começaram à muito tempo, nesta altura já não te deixam entrar - dizia o Luís enquanto se levantava calmamente pegando no meu livro que tinha esquecido no chão. 
- O quê? Logo no meu primeiro dia...
- Fantástico! Foste tu que desenhaste? - ao ouvir a sua pergunta voltei ao momento e senti a minha cara completamente quente, de certeza que estava vermelha. Ele foliava o meu caderno de desenho. Agora sim acharia que eu era estranha e nunca mais o veria
- S-Sim... 
Baixei o olhar bastante envergonhada e um pouco triste, ele iria dizer que eu era estranha ou assim. 
- Estão fantásticos, nunca tinha visto desenhos tão bons. Tu tens um grande dom!  - Olhei para ele, tenho a certeza que ainda estava completamente vermelha, mas desta vez mostrei um sorriso - Vamos comer alguma coisa? Estou cheio de fome!
- ... - fiquei espantada, nunca ninguém me havia pedido algo assim e o facto como ele mudou a conversa foi impressionante - Sim...

Desde aí que eu segui sempre o Luís, tornamo-nos grandes amigos, ele sempre foi o meu único e melhor amigo. Sou uma rapariga bastante sortuda para ter o Luís a meu lado. E aos poucos os meus sentimentos por ele foram crescendo. Eu estive sempre lá! Em vários momentos como o seu primeiro golo, quando ele se tornou capitão de equipa, quando ele estava triste, quando ele estava feliz, cuidávamos da Rafinha juntos. O mesmo digo dele, ele estava sempre que precisava, sempre que precisava de sorrir ou de chorar. O Luís é uma pessoa muito bonita, ele é quase perfeito, nota-se da maneira como ele me trata a mim e à sua sobrinha, a Rafaela. Mas a cima de tudo ele aceitou-me tal como sou, aceitou todos os meus defeitos, a maneira como eu realmente sou. Ele nunca me deixou sozinha. 
Notei que continuava ali no quarto dele a sorrir. Foi quando senti algo atrás de mim, ou melhor, alguém. Virei com medo de ser apanhada, mas vi a Rafaela. Estava despenteada e notava-se que acabara de se levantar meio ensonada, no entanto ela trazia um sorriso algo triste.
- Ami...
- Desculpa... - falei com cuidado para não acordar o Luís e depois ri um pouco tensa
- Não tens de pedir desculpa - ela baixou o olhar triste para meu espanto - o meu tio também gostaria de poder ver-te
- Mas ele pode.... - um sentimento frio e preocupado inundou o meu eu, cortei o que ia a dizer, este sentimento fazia o meu coração parar - ele.. não pode....
Olhei para ela e notei que no seu olhar havia lágrimas, o olhar dela trazia muita tristeza ao ver-me, mas ao mesmo tempo tinha uma pontinha de esperança.
- A Sakura-sama disse-me uma vez que nem todos os anjos se lembram que são anjos
- Anjos? - perguntei com medo da resposta
Mas aquela pontada de sentimentos proibidos no meu eu voltou, e na minha mente apareciam lembranças menos boas com as quais eu passei com o Luís. Desta vez eu via-o a chorar em minha frente e eu estava... num hospital? Lembro-me das palavras dele ''Não me deixes, Ami!'' aquela frase era como facadas no meu coração.
- Então eu sou um....
Foi quando me lembrei do momento em que decidi que contaria os meus sentimentos ao homem que amava. Era um dia cálido e sereno, era um óptimo dia de verão, levantei-me de manhã cheia de coragem para lhe contar sobre os meus sentimentos por ele, mas ao pequeno almoço com a minha família senti-me mal, quando notei estava no hospital com a minha mãe a chorar. Tinham descoberto uma doença rara e irreversível e eu tinha apenas dias de vida, a minha vida acabara ali. Não queria ver o Luís, não queria que ele me visse assim, queria que ele mantivesse uma boa memória minha, queria que ele se lembrasse dos momentos em que nós rimos. Lembrei-me dos sentimentos de tristeza que passei naqueles dias no hospital e da grande surpresa em ver o Luís entrar pela porta do quarto com um olhar preocupado. Eu morri ao lado do Luís, eu não fiquei do seu lado.
- Eu morri..... Eu não fiquei do seu lado.... eu sou mesmo do pior... - baixei o olhar sentindo as lágrimas a descer pelo meu rosto
- Isso não é verdade! Tu estás a seu lado, não é? 
Olhei depois de ouvir a voz da menina que agora mostrava um olhar terno e meigo. Pensei que ela me conseguia ler os pensamentos.
- Estou, mas não fiquei com ele... ele esteve a chorar, e a culpa é minha
- Não é tua!  - o meu coração parou ao ouvir a voz do Luís que despertava mas mostrava aquele sorriso doce dele com um olhar cheio de saudade - A culpa não é tua, Ami!
- Tu sempre estiveste aqui a seu lado, e vais continuar não é, Ami - dizia a pequena Rafaela sorrindo
- Eu amo-te, minha Ami! - não conseguia acreditar no que eu ouvia, a frase que me deixava mais feliz vinda do homem que eu mais amava
- Eu amo-te, Luís! - decidi dizer mostrando o meu melhor sorriso. 
Foi quando notei que o meu corpo brilhava e que nas minhas costas apareciam umas grandes asas. Olhei para Luís com medo mas notei que ele mantinha o mesmo sorriso doce, mas caiam lágrimas dolorosas pelo rosto
- Eu sei que estarás sempre comigo, Ami! 
- Sim! - disse sorrindo - Eu estarei sempre aqui a teu lado, por isso quero que tu sejas muito feliz!
- Espera por mim, porque um dia eu irei ter contigo
- Uhm! - disse já chorando de alegria - Eu esperarei! Esperarei o tempo que for preciso!
- Então toma bem conta de mim, sim? - disse-lhe mostrando o polegar e piscando o olho enquanto as lágrimas continuavam a cair
- Claro! Eu estarei aqui, por isso.... sê feliz, meu amor

- A Ami mostrou um sorriso tão lindo e doce que chegaram todos os seus sentimentos ao tio Luís. Depois disto ela desapareceu. De certeza que foi para o lugar onde a mamã está, mas sei que ela continua ao lado do tio e está sempre a apoia-lo e a cuidá-lo. Ele depois disto sorriu e continuou mais alegre, mostrava um lindo sorriso sempre que se lembrava da Ami - dizia Rafaela enquanto ela fechava os olhos e caía no sono depois de mais um dia atarefado na família Knight.

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